Manejo do microcarcinoma do colo uterino
DOI:
https://doi.org/10.5327/2237-4574-2024820007Palavras-chave:
carcinoma, colo uterino, tratamentoResumo
O microcarcinoma do colo do útero é uma forma inicial e invasiva do câncer cervical, diagnosticada com base na microinvasão
do tecido. Identificado pela primeira vez em 1947, ele representa uma transição entre carcinoma in situ e câncer invasivo.
Sua detecção precoce é essencial para tratamentos menos agressivos e maior preservação da fertilidade. A classificação da lesão
foi aprimorada ao longo dos anos pela Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO), com a divisão em estágios
IA1 e IA2. O diagnóstico é feito por avaliação histológica rigorosa, sendo crucial a análise do envolvimento linfovascular.
O tratamento varia conforme a profundidade da invasão, sendo opções a conização, histerectomia simples, traquelectomia
radical e histerectomia radical com linfadenectomia. A preservação da fertilidade é possível em casos selecionados, com métodos
como conização e traquelectomia. O prognóstico é excelente, com taxa de sobrevida em cinco anos superior a 95% em estágios
iniciais. O acompanhamento contínuo é essencial para monitorar possíveis recidivas.
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